Em um cenário de otimismo econômico na década de 1970, surgiram duas organizações que almejavam mobilizar os laboratórios farmacêuticos nacionais: o GEFAR - Grupo Empresarial Farmacêutico Nacional, que reunia os laboratórios de propaganda médica, e a CIQUIFAN - Câmara da Indústria Química e Farmacêutica Nacional, que representava um segmento específico do setor farmacêutico, incluindo a nascente indústria de farmaquímicos. Essas duas entidades deram origem a uma organização cujo objetivo era conferir aos laboratórios nacionais força e representatividade em questões sociais, políticas e econômicas. Conscientes da necessidade de unir esforços para alcançar seus objetivos com mais eficiência, os membros da CIQUIFAN e do GEFAR decidiram unir as duas organizações em uma só.
Assim, em 1983, nasceu a ALANAC - Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais.
A associação surgiu cheia de esperanças e ambições audaciosas: resolver os desafios enfrentados pelos laboratórios autenticamente brasileiros e estabelecer um canal eficaz de comunicação entre as empresas do setor e as autoridades governamentais, o mercado consumidor, fornecedores e a sociedade. Essa comunicação aberta e transparente permitiria discutir amplamente questões como regulação, pesquisa clínica, acesso à saúde, biotecnologia, farmacovigilância, boas práticas de fabricação e outros temas, com o objetivo de desenvolver ainda mais os laboratórios nacionais e contribuir para a melhoria do atendimento de saúde pública no país.
A ALANAC é uma voz que representa os interesses dos laboratórios farmacêuticos nacionais, tanto no setor humano quanto no veterinário. Sua missão inclui promover a inovação tecnológica e expandir o acesso da população a produtos de qualidade, seguros e eficazes.
A organização se tornou um ponto de equilíbrio, agindo como uma força responsável e respeitável ao longo de seus 30 anos de existência. Durante esse tempo, a ALANAC manteve-se vigilante em relação ao Brasil, monitorando seu pulso, verificando sua pressão e oferecendo soluções para aprimorar a qualidade de vida da população e assumindo responsabilidade pela soberania do país. Essa responsabilidade abrange o presente, o passado e as gerações futuras.