Remédio cambial
05 de Outubro de 2015
Por: Maria Cristina Frias
Se a desvalorização do real encarece a importação de medicamentos pela farmacêutica belga UCB, possibilita investimentos no Brasil, segundo Jean-Christophe Tellier, CEO global da farmacêutica.
"As dificuldades na economia brasileira são conjunturais, pensamos o país no futuro", afirma. O aporte de recursos no Brasil, onde a UCB não produz, não está indo para uma fábrica, e sim para a reestruturação da operação local.
"Somos uma companhia internacional investindo no Brasil, em um momento em que não se investe aqui", diz o presidente do laboratório no país, Francisco Piccolo.
"A oportunidade é agora: contratamos gente, fazemos contatos com universidades e implementamos estudos clínicos", relata, sem informar o valor investido.
A farmacêutica lançará dois novos medicamentos para casos de epilepsia, um em janeiro de 2016 e outro em 2017.
€ 3,3 bilhões é a receita global, o que equivale a R$ 14,5 bilhões.
Fonte: Folha de São Paulo