Brasil poderá vender carne suína para a Coreia do Sul
05 de Janeiro de 2016
Em carta à ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o embaixador da Coreia do Sul no Brasil, Lee Jeong Gwan, informou que a sinalização para o comércio bilateral de carne suína in natura foi dada pelo Ministério da Agricultura, Alimentos e Assuntos Rurais daquele país.
Os procedimentos preliminares para abertura dos embarques foram feitos em atendimento a respostas encaminhadas pelo governo brasileiro e em visitas técnicas a estabelecimentos em Santa Catarina. Os dois países esperam concluir ainda este ano todas as formalidades da negociação para permitir as primeiras exportações.
De acordo com a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Tatiana Palermo, o Brasil comemora a decisão das autoridades sul-coreanas: “Aquele país é um dos maiores importadores mundiais de carne suína. Hoje, a União Europeia, os Estados Unidos, o Canadá e o Chile os são maiores fornecedores do produto para o mercado coreano. A produção local da Coreia do Sul está sendo afetada pelos surtos de febre aftosa e de diarreia epidêmica suína (PEDV). O Brasil é o parceiro que poderá oferecer produto saudável e seguro ao consumidor sul-coreano."
Requisitos sanitários
As próximas etapas a serem cumpridas entre os dois países são a apresentação de requisitos sanitários exigidos pelas autoridades sul-coreanas, a elaboração do certificado sanitário internacional e a habilitação das plantas exportadores.
Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, a carne suína de Santa Catarina foi escolhida pelas autoridades sanitárias sul-coreanas porque esse é o único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Fonte: MAPA