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Contexto

28 de Maio de 2015

O cerco aos antibióticos como promotores de crescimento teve início na Suécia, nos anos 1980. Em 2006, a União Europeia proibiu todos os tipos de promotores, o que atingiu desde os beta¬agonistas (comumente usados em suínos e bovinos) até os antibióticos, estes mais usados para estimular o crescimento das aves. Mundialmente, o risco do desenvolvimento de resistência bacteriana é monitorado pelo Codex Alimentarius, vinculado à OMS. 
 
Em 2007, o órgão recomendou não utilizar quatro classes de antibióticos (cefalosporinas de terceira e quarta geração, macrolídeos, quinolonas e fluoroquinolonas) considerados criticamente importantes para a medicina. 
 
O Codex solicitou que não fossem usados nem como aditivos, nem profilaticamente. 
 
Em 2009, o Brasil acatou a solicitação. Com a proibição, o risco de resistência dessas quatro classes a partir do uso em animais é anulado.
 
Mas os principais antibióticos usados como promotor de crescimento em aves atuam sobre bactérias "gram-positivas", e os microorganismos que preocupam a medicina são as "gram-negativas" ¬ caso da e. coli.
 
Fonte: Valor Econômico


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