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ALANAC - Institucional

História

O COMEÇO DE TUDO

A ideia de criar uma associação que congregasse as indústrias farmacêuticas nacionais teve início nos anos 60. Naquela época, o Brasil experimentava a sensação de que bastava um pouco mais de empenho e seríamos a maior nação do mundo. As empresas estrangeiras se instalavam no país.

Foram anos de intenso crescimento. Mais brasileiros, participavam do mercado de consumo, a rede de saúde do país se consolidava, havia um programa de alfabetização e planos de fortalecer as pequenas e médias cidades contendo o fluxo de pessoas que saíam do campo para a capital. As grandes capitais do país viviam expansões físicas, ampliando-se e mudando de rosto.

Nesse cenário de sensação de prosperidade econômica (década de 70), sugiram duas entidades que pretendiam mobilizar os laboratórios farmacêuticos nacionais, a GEFAR – Grupo Empresarial Farmacêutico Nacional, que reunia os laboratórios de propaganda médica – e a CIQUIFAN – Câmara da Indústria Química e Farmacêutica Nacional, que agregava um segmento específico comercial do setor farmacêutico, além de um embrião da indústria de farmaquímicos. Essas duas entidades foram o início de uma organização que propunha dar aos laboratórios nacionais, força e representatividade nos temas sociais, políticos e econômicos.

MUDANÇA DE CENÁRIO

Quando os anos 80 chegaram, o Brasil não vivia mais os melhores dias de prosperidade, embora o país estivesse entre as dez maiores economias do mundo. O mercado interno não avançava. O Estado estava inchado e as representações sociais e políticas viviam no seu limite máximo de tolerância. A indústria nacional não via como competir em igualdades com grupos empresariais internacionais, que muitas vezes possuem faturamentos globais superiores à maioria dos países do mundo, constituindo-se em burocracias privadas eficientes, controladoras de conhecimento e informação, e com capital disponível para enfrentar projetos de expansões localizados em países, principalmente naqueles conhecidos como periféricos.

NASCE A FORÇA

Em 1983 surgiu, então, a ALANAC, Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais, uma entidade que se tornou a representante dos laboratórios nacionais junto ao Estado e na defesa de uma política industrial específica (incluída a política de inovação tecnológica), e na luta pela soberania da pesquisa e da produção de medicamentos essenciais à população brasileira.

As duas entidades existente, GEFAR e CIQUIFAN, somaram-se na constituição da ALANAC.

Em 2006 a ALANAC passou a defender também os legítimos interesses dos fabricantes de produtos de uso veterinário, com a adesão simultânea de mais de 30 laboratórios veterinários.

Deste momento em diante, os laboratórios nacionais passaram a ver na ALANAC a entidade que atuaria na defesa dos seus interesses sociais, políticos e econômicos.

O NOSSO ESPELHO

A ALANAC atualmente é hoje a legítima representante dos laboratórios nacionais, tanto de produtos de uso humano como de uso veterinário, e vem demonstrando a sua importância enfrentando os novos desafios que se iniciaram nos anos 90 com a globalização, com a expectativa de um mundo sem fronteiras, com o crescimento dos grupos empresariais internacionais, através de fusões e incorporações, impondo regras e domínios de pesquisas e produção de medicamentos.

A ALANAC compreendeu que sua atuação deveria ser forte e permanente junto ao Estado e seus organismos legisladores e controladores, mas que precisaria expandir sua atuação para conviver com cenários internacionais.

Nos seus 31 anos de existência, constituiu-se na mais legítima representante dos laboratórios farmacêuticos e veterinários nacionais junto ao Estado, na defesa de uma política industrial específica (incluída a política de inovação tecnológica) e na luta pela soberania da pesquisa e da produção de produtos essenciais à população brasileira e para a saúde animal. Espera-se de uma entidade como a ALANAC que a sua função social esteja além de ações corporativas. E assim tem sido.

FORÇA INTERNACIONAL

A ALANAC é membro da ALIFAR - Associação Latinoamericana de Indústrias Farmacêuticas, entidade com sede em Buenos Aires/Argentina, que congrega as associações dos laboratórios nacionais da América Latina e Caribe. A ALIFAR é uma entidade de grande influência política internacional e tem assento na Organização Mundial de Saúde (OMS) e na Organização Pan-americana de Saúde (OPAS).

No âmbito veterinário internacional, desde 2007 a ALANAC é membro da CAMEVET – Comitê das Américas de Medicamentos Veterinários, que constitui o braço americano da Organização Mundial para a Saúde Animal. Este evento internacional é o mais importante, visto que tem por objetivo discutir a harmonização regulatória entre os países das três Américas para regulação dos produtos de uso veterinário.

Essas organizações reúnem-se anualmente para a discussão de temas e práticas que possuem relação direta com o dia-a-dia das indústrias farmacêuticas e veterinárias. Por ser uma entidade atuante no Brasil, a ALANAC tornou-se um membro importante e referência para outras associações, sempre indicando um membro na diretoria da ALIFAR e do Conselho da CAMEVET, aproximando ainda mais os interesses dos laboratórios brasileiros dos cenários pan-americano e mundial. Isso quer dizer que a ALANAC está presente em todas as discussões, levando a sua posição no interesse dos seus associados, daquilo que se discute mundialmente e que tenha relevância para o setor.

VOCÊ É FUNDAMENTAL

Como toda entidade, a ALANAC precisa contar com o maior número de associados para que a sua representação e atuação se façam ouvir e sejam acatadas como a opinião de ampla maioria dos laboratórios nacionais.

Desse processo de transformação econômica, política e social que vive o Brasil e o mundo, nenhuma empresa estará ausente, muito menos os laboratórios nacionais. A Alanac mantém assessorias permanentes para Vigilância Sanitária, Tributação, Setor Regulatório, Comércio Exterior, Propriedade Intelectual, entre outros.

Como associados da ALANAC, os laboratórios brasileiros contam com um acompanhamento para ajudar nas questões institucionais e de mercado, porque sempre estamos presentes em todas as reuniões ministeriais e oficiais, onde haja o interesse dos laboratórios nacionais.